A transição energética é uma prioridade da agenda brasileira no G20, buscando substituir fontes fósseis por energias limpas e renováveis. O Brasil se destaca pelo uso de hidrelétricas, biocombustíveis e potencial em energia solar e eólica, o que o torna atrativo para investimentos. No entanto, a diretora do Ipam, Patricia Pinho, alerta que os desafios climáticos, como secas severas e incêndios florestais, podem impactar a competitividade do país. Apesar disso, ela acredita que a transição energética pode continuar a atrair investimentos, dado que a matriz energética brasileira já é predominantemente limpa. A necessidade de planos de adaptação e a urgência em fortalecer políticas públicas são enfatizadas, com avanços já ocorrendo, como a regulamentação do hidrogênio de baixo carbono. O Brasil é visto como avançado em relação a biocombustíveis, mas deve continuar investindo em matrizes limpas para manter sua competitividade no futuro. (Valor Econômico – 11.10.2024)