A transformação da matriz elétrica brasileira, com o aumento de fontes renováveis como energia eólica e solar, que passaram de menos de 1% para 30% da geração elétrica em 20 anos, levanta preocupações sobre os impactos socioambientais dos projetos e a necessidade de salvaguardas. Para abordar esses conflitos e impactos nas comunidades afetadas, o governo federal criou uma mesa de diálogo e implementou iniciativas como um manual de boas práticas e a proposta de um indicador de impulso social, especialmente focadas nas usinas eólicas no Nordeste. A coordenadora do Plano Nordeste Potência enfatiza a importância de considerar os custos socioambientais e a relação com a agricultura familiar, indicando que a crescente atenção às questões sociais e ambientais reflete uma maturidade no setor e representa um passo em direção a uma transição energética mais justa e inclusiva, à medida que novas salvaguardas e contratos são discutidos. (Valor Econômico – 31.10.2024)