O Brasil atingiu a marca histórica de 50 gigawatts (GW) de potência instalada operacional da fonte solar, segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). Além disso, o setor acumulou mais de 1,5 milhão de empregos verdes desde 2012, e trouxe cerca de R$ 230 bilhões em investimentos ao país. A fonte solar já evitou a emissão de cerca de 60,6 milhões de toneladas de CO2 desde 2012 e gerou mais de R$ 71 bilhões de arrecadação aos cofres públicos. Com este novo marco, o Brasil se torna o sexto país no mundo a ultrapassar 50 GW da fonte solar, juntamente com China, Estados Unidos, Japão, Alemanha e Índia. A energia solar agora corresponde a 20,7% da capacidade instalada da matriz elétrica brasileira, sendo a segunda maior fonte do país, atrás apenas das hidrelétricas. Em geração efetiva de eletricidade, a fonte solar tem ficado em destaque, ultrapassando a geração eólica, segundo os mais recentes Boletins de Operações do Operador Nacional do Sistema (ONS). Porém, o setor solar está enfrentando um novo aumento do imposto de importação sobre módulos fotovoltaicos (painéis solares), de 9,6% para 25%, o que prejudica o avanço da tecnologia no Brasil, pois encarece a energia solar para os consumidores e dificulta o acesso à fonte solar pela população. A Absolar fez um mapeamento sobre os projetos em potencial risco com o aumento de imposto de importação e identificou que pelo menos 281 empreendimentos fotovoltaicos estão em situação crítica, incluindo um montante de mais de 25 GW e R$ 97 bilhões em investimentos que seriam entregues até 2026. Estes projetos poderiam contribuir para a geração de mais de 750 mil novos empregos verdes e a redução de 39,1 milhões de toneladas de CO2. (Broadcast Energia – 03.12.2024)