O estudo do Brics Policy Center, apoiado pelo Instituto Clima e Sociedade, destaca os desafios e esforços dos países fundadores do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) para alcançar uma transição energética justa, que equilibre a descarbonização com a justiça social e econômica. Embora esses países, muitos dos quais ainda dependem de combustíveis fósseis, enfrentem desafios socioeconômicos, a transição justa busca garantir que trabalhadores e comunidades dependentes de setores poluentes não sejam deixados para trás. O Brasil, presidindo o fórum em 2025, planeja expandir o debate sobre o papel da bioenergia e as práticas de transição justa. Cada país do Brics tem suas particularidades, como a China, que adota o conceito de “Civilização Ecológica”, e a Índia, que, além de depender do carvão, busca financiamento internacional. Já a África do Sul avançou na implementação de políticas para uma transição justa, como o programa Just Transition Framework. A Rússia, por outro lado, ainda carece de um plano claro para a transição energética.(Agência Eixos – 07.03.2025)