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Furnas e Cepel iniciam projeto pioneiro no Brasil para aumentar confiabilidade e reduzir custos de linhas de transmissão

Furnas e Cepel iniciam projeto pioneiro no Brasil para aumentar confiabilidade e reduzir custos de linhas de transmissão

Furnas e Cepel assinaram contrato, no último dia 09 de março, para dar início a um projeto P&D Aneel que visa avaliar a utilização de torres metálicas de transmissão tubulares ou treliçadas com mísulas isolantes (ou isoladas) em linhas de transmissão de energia elétrica. O projeto é motivado pelo crescente uso desta tecnologia no exterior, com resultados positivos no aumento da confiabilidade da linha e na redução de custos de implantação. A mísula, em geral, é um elemento metálico da torre, sustentando uma cadeia de isoladores. No entanto, quando a mísula é o próprio isolante, faz-se desnecessário o uso das cadeias de isoladores, possibilitando torres mais compactas, e, consequentemente, diminuindo os custos com material e amenizando o impacto visual das estruturas. Para ler a matéria na íntegra, clique aqui. (Cepel – 11.03.2022)

CPFL deve ficar fora do leilão da CEEE-G

CPFL deve ficar fora do leilão da CEEE-G

Cotada entre os potenciais compradores da CEEE-G no leilão de privatização que acontece na próxima semana, a CPFL Energia estuda exercer seu direito de preferência em algumas das três usinas em que tem participação conjunta com a estatal gaúcha. “Após o leilão, caso tenha um vencedor, temos o direito de preferência e poderemos adquirir aqueles ativos em que temos participação, mas depende muito do sinal de preço”, disse o executivo ao Broadcast Energia. No final do ano passado, após comprar a área de transmissão da CEEE, a própria CPFL tinha demonstrado interesse em adquirir a geradora que tem cinco hidrelétricas, oito Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) e duas Centrais Geradoras Hidrelétricas, que somadas totalizam 1,145 gigawatts (GW) em capacidade instalada. Deste montante, 909,9 MW são 100% da companhia e outros 343,81 MW são em participações em consórcios ou Sociedades de Propósito Específico (SPEs). O lance mínimo pela geradora de energia é de R$ 1,2 bilhão. (BroadCast Energia – 17.03.2022)

ISA Cteep dá partida a primeiro projeto de baterias de energia

ISA Cteep dá partida a primeiro projeto de baterias de energia

A companhia de transmissão de energia ISA Cteep fechou contrato com um consórcio formado pela You.On Energia, especializada em sistemas de armazenamento, e a TS Infraestrutura, de engenharia e infraestrutura derivada da Toshiba, para executar as obras do primeiro projeto de baterias em larga escala para armazenar energia no Sistema Interligado Nacional (SIN). As empresas não divulgaram o valor do acordo. O projeto terá 30 MW de capacidade e foi aprovado pela Aneel no ano passado, com o objetivo de reforçar a rede no litoral de São Paulo. Com previsão de R$ 146 milhões em investimentos, a iniciativa deve entrar em operação até o final de 2022, em Registro (SP). A receita anual permitida aprovada pela Aneel para o projeto é de R$ 27 milhões. As baterias estão sendo importadas da China pela You.On Energia. O presidente da You.On, Giorgio Seigne, explica que as fabricantes chinesas são as maiores na produção em escala de baterias íons-lítio, o que garante boa qualidade e preço. “Há concorrentes americanos e europeus, mas não são competitivos em preços e prazos de entrega. Torcemos para que a indústria nacional nos próximos anos possa prover baterias do porte necessário para um projeto em larga escala” afirma. (Valor Econômico – 28.03.2022)

DOU: Superintendência do Cade aprova ato de concentração entre Energisa e Gemini Energy

DOU: Superintendência do Cade aprova ato de concentração entre Energisa e Gemini Energy

A Superintendência Geral do Cade aprovou sem restrições o ato de concentração entre a Energisa Transmissão de Energia S.A e a Gemini Energy S.A. O despacho está publicado no Diário Oficial da União da segunda-feira. Segundo o parecer da operação disponibilizado pelo Cade, a transação consiste em uma aquisição de controle, por meio da qual haverá a aquisição de 100% das ações de emissão da Gemini pela Energisa, sendo que 75% pertencem ao Power FIP e 20% ao Perfin Apollo 14. Outros 5% estão em tesouraria. De acordo com as informações da operação, atualmente 100% das ações de emissão da Gemini são detidas pelo Power Fundo de Investimento em Participações Infraestrutura (Power FIP), fundo pertencente ao Grupo Starboard, e pelo Perfin Apollo 14 Fundo de investimento em participações infraestrutura (Perfin Apollo 14). A superintendência do Cade informou que a operação está sujeita à aprovação da Aneel. (BroadCast Energia – 28.03.2022)

Global Maritime: Incentivo a negócios de geociências

Global Maritime: Incentivo a negócios de geociências

A Global Maritime ampliou seu departamento de Geociências (GM Geo) para atender à demanda de clientes e projetos em projetos eólicos offshore na Europa, Japão e América do Sul. A empresa fez um recrutamento estratégico e assumiu um escritório maior no espaço de inovação sustentável, The Core, em Newcastle-upon-Tyne. O crescimento foi impulsionado por projetos-chave em energia eólica offshore tanto para desenvolvedores de energia eólica offshore quanto para operadores de transmissão. A equipe da GM Geo agora engloba conhecimentos em áreas-chave da disciplina técnica de geologia de engenharia, geofísica, engenharia geotécnica e etc. O grupo foi lançado há apenas nove meses e hoje é formado por 12 profissionais que atuam exclusivamente no setor de energia offshore. O líder global de negócios em geociências da GM Geo, Gareth Ellery, disse: “Desenvolver projetos eólicos offshore de forma econômica e rápida, enquanto apoiamos projetos ao longo de seu ciclo de vida, aproveitando nossa presença global e outros conhecimentos dentro da GM é fantástico”. (Renews – 28.03.2022)

Sterlite capta R$ 600 mi para finalizar três projetos

Sterlite capta R$ 600 mi para finalizar três projetos

Visando finalizar três projetos de linhas de transmissão a um custo de capital mais competitivo, a GBS Participações, controlada da Sterlite Brasil, acaba de levantar R$ 600 milhões em debêntures verdes no mercado de capital. A emissão é coordenada pelo banco Modal em parceria com o Itaú BBA e tem um prazo de 22 anos. A empresa sondava este tipo de operação desde agosto de 2021. Em outubro, as negociações com os bancos se intensificaram e o negócio acaba de ser concluído. O montante deve financiar 80% dos custos dos projetos e os outros 20% estão já aplicados com capital próprio. (BroadCast Energia – 29.03.2022)

CGT Eletrosul obtém anuência da Aneel para incorporar Transmissora Sul Litorânea

CGT Eletrosul obtém anuência da Aneel para incorporar Transmissora Sul Litorânea

A Aneel autorizou a transferência da concessão de transmissão, mediante incorporação, da Transmissora Sul Litorânea de Energia (TSLE) pela CGT Eletrosul, controlada pela Eletrobras. A agência reguladora também aprovou a minuta do Terceiro Termo Aditivo ao Contrato de Concessão nº 20/2012-Aneel, que formaliza a transferência da concessão, e estabeleceu prazo de 30 dias para assinatura do documento. No ano passado, a CGT Eletrosul fechou a compra dos 49% das ações da TSLE detidas pela CEEE-T, pelo valor de R$ 217,5 milhões. Com isso, a empresa passou a deter 100% do capital social da transmissora e passou a planejar a incorporação da Sociedade de Propósito Específico (SPE). (BroadCast Energia – 29.03.2022)

MME enquadra projetos da Nardini Agroindutrial e da Isa Cteep no Reidi

MME enquadra projetos da Nardini Agroindutrial e da Isa Cteep no Reidi

O MME aprovou o enquadramento de projetos de geração e transmissão no Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura (REIDI), conforme portarias publicadas hoje no Diário Oficial da União (DOU). A empresa Nardini Agroindustrial obteve o enquadramento do projeto de geração de energia elétrica da Central Geradora Termelétrica Nardini Aporé. Já a Interligação Elétrica Norte e Nordeste (IENNE), subsidiária da Isa Cteep, teve projeto de reforços em instalação de transmissão enquadrados no regime especial. (BroadCast Energia – 30.03.2022)

CPFL: OPA da CEEE-T está previsto para 06/04 na B3

CPFL: OPA da CEEE-T está previsto para 06/04 na B3

A CPFL Energia divulgou nesta segunda-feira o edital da oferta pública de aquisição de ações (OPA) da Companhia Estadual de Transmissão de Energia Elétrica (CEEE-T). O leilão está previsto para o dia 6 de abril na B3 e será realizado por meio da controlada CPFL Comercialização de Energia Cone Sul. No dia 25 de fevereiro, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) concedeu à CPFL o registro e autorização para realizar a OPA da CEEE-T em virtude da alienação do controle da companhia. A CPFL Energia arrematou a transmissora de energia gaúcha em julho, após oferecer uma proposta de R$ 2,670 bilhões pelo ativo, um ágio de 57,13% em relação ao pedido inicial de R$ 1,699 bilhão. (Broadcast Energia – 07.03.2022)

CPFL acredita em leilões de LTs mais disputados ainda esse ano

CPFL acredita em leilões de LTs mais disputados ainda esse ano

A CPFL acredita em um 2022 com muito mais disputas nos leilões de transmissão. Em teleconferência em 18 de março, o CEO, Gustavo Estrella, reconheceu que o momento atual é difícil e que a competição deve ser mais forte ainda do que já tem sido. Aliada a isso, houve o aumento expressivo dos custos em mão de obra e escassez de materiais e impactos nas cadeias logística. “Isso traz um desafio adicional maior para os projetos”, explica. Estrella prometeu estudar as oportunidades, respeitando a disciplina financeira da empresa, buscando ativos que tragam valor. Para Estrella, o primeiro leilão de LTs do ano deverá ser mais disputado que o segundo. O executivo disse ainda que a empresa não deverá participar do leilão da CEEE-G. Segundo ele, a CPFL tem preferência e compra em alguns ativos da estatal e caso o leilão se concretize, esse direito será avaliado. Para o CEO, apesar da forte movimentação de M&A para projetos brownfield na transmissão, no momento não há ativos que agregariam ganhos expressivos. Na distribuição, Estrella tinha a expectativa de um valor maior para o empréstimo aprovado pela Aneel essa semana para as distribuidoras. Para ele, o cenário, a operação será a melhor ferramenta contra reajustes elevados. Porém os R$ 5,3 bilhões permitirão mitigar, mas não evitarão reajustes de mais de dois dígitos no setor. “Temos preparado a companhia para esse cenário, com programas para ajudar o cliente pagar e evitar a situação de inadimplência”, aponta. Na visão do executivo, a situação econômica do país deverá ditar o ritmo dos níveis de inadimplência das distribuidoras. (CanalEnergia – 18.03.2022)