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Cemig quer ao menos um dos três grandes lotes do próximo leilão de transmissão

Cemig quer ao menos um dos três grandes lotes do próximo leilão de transmissão

A competição pelos três principais lotes do próximo leilão de transmissão deve ser acirrada entre algumas das principais empresas do setor, e a Cemig já declarou que pretende jogar pesado para arrematar ao menos um dos três projetos que visam escoar a energia produzida no norte de Minas Gerais. Durante a teleconferência de resultados da companhia no quarto trimestre de 2021, realizada na tarde de hoje, diretores da estatal mineira comentaram que a empresa tem se preparado para oferecer lances pelos ativos. Segundo o diretor da Cemig Geração e Transmissão, Thadeu Silva, a empresa poderá explorar sinergias com seus ativos já existentes no estado, o que seria “um diferencial no mercado”, uma vez que a companhia detém a concessão de distribuição em Minas. De acordo com o diretor de Finanças e Relações com Investidores da Cemig, Leonardo George Magalhães, para ter sucesso no próximo certame, a empresa conta com uma situação financeira vantajosa, que inclui baixa alavancagem, além das sinergias que podem ser extraídas de sua operação em Minas Gerais. O próximo leilão terá 13 lotes, sendo dois deles para escoar energia renovável produzida no norte de Minas Gerais para São Paulo, principal centro de carga do País, e outro que interliga Minas ao Espírito Santo. Esses projetos devem atrair o interesse de grandes empresas do mercado de energia e são considerados as cerejas do bolo no certame que a Aneel realizará no meio do ano. Além do segmento de transmissão, que oferece retornos estáveis, a empresa olha para o mercado livre de energia como uma das principais avenidas de crescimento nos próximos anos, e tem planos de desenvolver uma plataforma própria e serviços para ganhar terreno no mercado varejista. (BroadCast Energia – 30.03.2022)

Aneel e agentes assinam contratos do Leilão de Transmissão 02/2021

Aneel e agentes assinam contratos do Leilão de Transmissão 02/2021

A Aneel assinou nesta quarta-feira (30/3) os cinco contratos decorrentes do Leilão de Transmissão nº 2/2021, realizados pela Agência em dezembro do ano passado. As obras ocorrerão em cinco estados: Amapá, Bahia, Minas Gerais, Paraná e São Paulo. A expectativa de investimento é de R$ 2,9 bilhões, com previsão de 6.607 novos empregos diretos. Com a celebração dos contratos, cinco empresas se comprometem a construir e manter 902 quilômetros em linhas de transmissão e 750 megavolt-ampères (MVA) em capacidade de transformação de subestações. As proponentes vencedoras do certame foram: Transmissora Aliança de Energia Elétrica S.A (Taesa), representada na cerimônia pelo diretor-presidente André Moreira; Sterlite Brazil Participações S.A., representada pelo diretor-presidente Amitabh Prasad; Rialma Administração e Participações S.A., representada pelo diretor de transmissão Marcus Vinicius Nascimento; Neoenergia S.A., representada pelo diretor de Projetos de Transmissão de Energia, Fabiano Uchoas Ribeiro; e Energisa Amapá, representada pelo diretor Alexandre Nogueira Ferreira. O Leilão de Transmissão nº 2/2021 alcançou o deságio médio de 50%, com uma economia superior a R$ 5 bilhões para a tarifa dos consumidores de energia elétrica. (Aneel – 30.03.2022)

Agressão militar russa ameaça metade do setor de energia renovável da Ucrânia

Agressão militar russa ameaça metade do setor de energia renovável da Ucrânia

Devido à guerra russa, metade das instalações de energia renovável na Ucrânia estão ameaçadas de destruição total ou parcial a partir de 11 de março de 2022, de acordo com a Associação Ucraniana de Energia Renovável. A Ucrânia alcançou resultados significativos no desenvolvimento de energia renovável, incluindo pequenas hidrelétricas: a capacidade instalada era de 9,5 GW no início de 2022 e o investimento total foi superior a US$ 12 bilhões. Destruir a infraestrutura energética é uma das táticas de guerra da Federação Russa, disse a associação. Os ocupantes tomaram as usinas nucleares de Chernobyl e Zaporizhzhia, dispararam contra as usinas térmicas de ataques aéreos e destruíram linhas de transmissão elétrica, gasodutos, depósitos de armazenamento de combustível e outras infraestruturas de energia. Quase metade (47%) da capacidade instalada das usinas de energia renovável está localizada nas regiões onde ocorrem hostilidades ativas ou adjacentes a essas áreas. Felizmente, as pequenas hidrelétricas se saem um pouco melhor do que outras tecnologias, pois apenas 16% delas estão localizadas em áreas de hostilidades ativas. (Power Grid – 16.03.2022)

Aneel nega excludente de responsabilidade por atraso em obras de PCH

Aneel nega excludente de responsabilidade por atraso em obras de PCH

A diretoria da Aneel não aceitou o pleito que excluía de responsabilidade a empresa Boa Vista Energética pelo atraso na implantação da pequena central hidrelétrica Boa Vista, uma usina de 5 MW localizada entre os municípios de Lages e São Joaquim, em Santa Catarina. O empreendimento foi outorgado em 18 de março de 2014 e tinha a data de entrada em operação prevista para 1º de julho de 2017. No processo a empresa gerida pela Cooperativa Pioneira de Geração e Desenvolvimento COOPERA e pela Vaccaro Construtora Ltda alega que o atraso decorreu da inviabilidade econômica e ambiental do ponto de conexão originalmente outorgado, citando também a necessidade de anuência do Iphan em um processo de licenciamento ambiental e de efeitos da pandemia. A conexão da usina originalmente era em 138 kV, na subestação Lages Área Industrial, de responsabilidade da Celesc, sendo em 2017 foi alterada para um seccionamento da linha de transmissão 138 kV Ambev-Bom Jardim da Serra, também da companhia catarinense. Em resposta a Aneel afirmou que a inviabilidade econômica do ponto de conexão faz parte do risco do empreendedor, não sendo passível de reconhecimento de excludente de responsabilidade. (CanalEnergia – 11.02.2022)

Aneel aprova consolidação de normas sobre PRORET

Aneel aprova consolidação de normas sobre PRORET

A Aneel aprovou na terça-feira (01/2) a consolidação de normas relacionadas ao tema Procedimentos de Regulação Tarifária (PRORET). A decisão foi adotada em reunião da diretoria colegiada, após Consulta Pública (CP060_2021) entre 29 de setembro e 12 de novembro de 2021, período em que a Aneel recebeu 98 contribuições de agentes do setor elétrico. O PRORET passa a ter nova estrutura, com divisões em módulos e submódulos e sem alterações no conteúdo regulatório. Para facilitar a identificação dos submódulos, os documentos manterão o número das suas versões e datas de vigência, incluindo no texto em vigor a letra “C”, que indicará se tratar da mesma versão, apenas com os ajustes de consolidação, sem mudanças de mérito. A resolução, a entrar em vigor no próximo dia 1º de março, consolida a regulamentação acerca dos processos tarifários, aplicáveis a concessionárias e permissionários de serviços públicos de distribuição, transmissão e geração de energia elétrica. O regulamento atende ao item 90 da Agenda Regulatória 2021-2022, ao Decreto n° 10.139, de 28 de novembro de 2019, e às suas alterações subsequentes. (Aneel – 01.02.2022)

Aneel aprova estrutura para consolidação de processos tarifários

Aneel aprova estrutura para consolidação de processos tarifários

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou a estrutura e os submódulos para a consolidação da regulamentação acerca dos processos tarifários, aplicáveis a concessionárias e permissionárias de distribuição, geração e transmissão, segundo resolução publicada no Diário Oficial da União (DOU). Além disso, a agência definiu os procedimentos para credenciamento de empresas interessadas na execução de serviços de avaliação dos ativos imobilizados em serviço das concessionárias do serviço público de distribuição de energia elétrica, para fins da composição da base de remuneração. A data inicial de aplicação dos preços referenciais na metodologia da base de remuneração regulatória das concessionárias de distribuição é 1º de junho de 2016. Já as cotas-partes das usinas nucleares Angra 1 e Angra 2 e da hidrelétrica de Itaipu serão publicadas anualmente até o dia 30 de novembro do oitavo ano anterior ao ano de vigência. As áreas de concessão atendidas pelas distribuidoras sujeitas a controle societário comum poderão ser agrupadas, com a unificação dos respectivos termos contratuais, mediante solicitação das concessionárias e avaliação da Aneel. (Broadcast Energia – 07.02.2022)

Novo aditivo formaliza reestruturação da Etau

Novo aditivo formaliza reestruturação da Etau

A Agência Nacional de Energia Elétrica aprovou o quinto termo aditivo ao contrato de concessão da Empresa de Transmissão do Alto Uruguai, para formalizar a reestruturação societária da transmissora. O processo não altera o controle da Etau, que tem a Taesa como acionista majoritário, com 75,61% do capital da empresa. A reestruturação envolveu a aquisição pela Taesa de ações da CGT Eletrosul, que foram vendidas em 2018 pela Eletrobras, no processo de alienação de participações da estatal em sociedades de propósito específico (SPEs). Na transação, a empresa somou 27,42% aos 52,58% que já detinha na transmissora. Os outros sócios da Etau são a DME Energética, com 14,38%, e a CEEE-T, com 10%. (CanalEnergia – 01.02.2022)

CPUC aprova planos de longo prazo para atender às metas climáticas

CPUC aprova planos de longo prazo para atender às metas climáticas

A decisão adota uma meta de planejamento de GEE do setor elétrico de 35 milhões de toneladas métricas (MMT) 2032. A Comissão de Utilidades Públicas da Califórnia (CPUC) aprovou planos para garantir investimentos de longo prazo em recursos de eletricidade suficientes, incluindo transmissão, para o fornecimento seguro e confiável de eletricidade e a redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE). A CPUC, de acordo com o Projeto de Lei 350 do Senado (De León, 2015), desenvolveu um processo de planejamento de recursos integrados (IRP) para garantir que o setor elétrico da Califórnia cumpra suas metas de redução de GEE, mantendo a confiabilidade com os menores custos possíveis. A decisão adota uma meta de planejamento de GEE do setor elétrico de 35 milhões de toneladas (MMT) 2032, que é mais rigorosa do que a meta de GEE de 46 MMT que foi adotada anteriormente, e equivale a 73% de recursos Renewables Portfolio Standard (RPS) e 86% GHG- recursos gratuitos até 2032. (T&D World – 14.02.2022)

Aneel aprova consolidação das Regras dos Serviços de Transmissão de Energia Elétrica

Aneel aprova consolidação das Regras dos Serviços de Transmissão de Energia Elétrica

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira (8/2), a Consolidação da Regras dos Serviços de Transmissão. A agência determinou a inclusão do módulo 6 – “Coordenação e Controle da Operação”, além da revisão do Módulo 1 – “Glossário das Regras dos Serviços de Transmissão de Energia Elétrica”. A consolidação das normas é resultado da Consulta Pública 042/2021, que recebeu dezoito contribuições da sociedade entre 8/7 e 23/8/2021. O diretor da Aneel Sandoval Feitosa, relator do processo, comentou em seu voto os resultados alcançados pela Agência. “Medidas como essa contribuem para a simplificação da regulação e de seu entendimento por parte dos agentes e sociedade. Traz, portanto, clareza, segurança e estabilidade regulatória, melhorando o ambiente de negócios e reduzindo as barreiras à entrada de novos agentes o que, por fim, beneficia a sociedade dado que um ambiente regulatório claro, previsível e seguro resulta em maior interesse dos investidores, maior competição e, consequentemente, modicidade tarifária”, afirmou. (Aneel – 15.02.2022)