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GESEL na mídia: Transferência dos consumidores para o mercado livre pode pressionar tarifas

GESEL na mídia: Transferência dos consumidores para o mercado livre pode pressionar tarifas

Apesar do Brasil ter um custo de produção de energia entre os mais baixos do mundo, a tarifa paga pelo consumidor vai para o extremo oposto, está entre as mais caras, e este ano, deve subir novamente acima da inflação. E isso deve piorar, com a transferência dos consumidores do mercado cativo de energia para o mercado livre, diz o professor Nivalde de Castro, coordenador geral do Gesel, da UFRJ. “À medida que consumidores saiam do mercado cativo para o livre, a conta de quem fica aumenta. Isto porque, estará sendo dividido o custo fixo por menos pessoas. É um cenário de crise”, explica. Uma saída pode ser dividir os custos do mercado cativo com o livre, explica o professor: “basta você de levar para o mercado livre parte dos encargos. Quando se contrata energia eólica e solar no mercado livre, por exemplo, se paga metade das tarifas de uso da distribuidora e do sistema de transmissão. Por quê se a energia eólica e solar já são tão baratas? Não faz sentido. Então já há um diagnóstico razoável feito, agora falta uma decisão política . O presidente da República, em dezembro, chamou atenção para o fato de que o consumidor residencial já está pagando muito mais caro que as empresas pela energia, então isso parece já estar no radar do governo”. (GESEL-IE-UFRJ – 24.01.2024) Para ler a matéria na íntegra, clique aqui:

GESEL na mídia: Nivalde de Castro elogia marco para modernização do SEB

GESEL na mídia: Nivalde de Castro elogia marco para modernização do SEB

O decreto recentemente publicado para regulamentar a licitação e prorrogação das concessões de distribuição de energia elétrica, além de introduzir diretrizes para modernização do serviço, recebeu boa receptividade no mercado, apesar de gerar alguma controvérsia. Destaca-se a visão de Nivalde de Castro, professor do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel), para quem o decreto representa um marco no aprimoramento do setor elétrico brasileiro, especialmente na distribuição, crucial para a transição energética. Ele enfatiza que o documento impulsiona inovações tecnológicas e novos modelos de mercado, como geração distribuída e mobilidade elétrica, reafirmando a continuidade dos investimentos nesse segmento estratégico da cadeia de valor energética nacional. (GESEL-IE-UFRJ – 24.06.2024) Para ler a matéria na íntegra, clique aqui:

GESEL na mídia: subsídios são câncer nas tarifas do setor elétrico

GESEL na mídia: subsídios são câncer nas tarifas do setor elétrico

Para o professor Nivalde de Castro, coordenador geral do Gesel, da UFRJ, o Executivo vem perdendo protagonismo na política energética do país e isso é um problema: “o câncer que a gente tem hoje nas tarifas do setor elétrico do mercado cativo são os subsídios, que é alimentado pelo Congresso Nacional. Em todos os subsídios há ideia de que ele tem alguma função econômica e eventualmente social. Mas no Brasil o pobre que paga tarifa está subsidiando quem tem telhado e dinheiro para instalar um painel fotovoltaico em casa. A chamada geração distribuída está crescendo aceleradamente e já recebe mais subsídio que a tarifa social. No projeto de privatização da Eletrobras, se criou bilhões de subsídios para instalação de termelétricas que são uma energia cara e poluente. Enfiaram uma cesta de jabutis, que significará subsídios de R$ 24 bilhões”. Castro recomenda que o consumidor olhe mais atentamente a sua conta de energia para ver o tamanho do impacto dos subsídios no seu bolso: “ao abrir o que compõe a conta você vai ver que paga uma taxa de transmissão, o que significa que se está investindo para levar energia aos consumidores, num país grande, faz sentido, você paga imposto, tudo bem. Mas quando você entra na conta de subsídio, você leva um susto, é uma metástase, que só cresce. Quando produzimos energia solar, cada megawatt custa cerca de US$ 27, cento e poucos reais, mas o consumidor paga R$ 900 o megawatt, é uma loucura”. Os eventos climáticos extremos que têm levado a frequentes interrupções no fornecimento e a multiplicação de queixas do consumidor – houve uma alta de 40% nas reclamações à Aneel na comparação de 2023 a 2022 – é outro fator que pode vir a pesar nas tarifas: “será exigido das empresas monitorar as condições climáticas, o que é feito muito ainda muito artesanalmente. Será preciso também monitorar a idade, o tamanho e o ciclo de poda da infraestrutura verde. Tudo de forma interligado. A Aneel já lançou um alerta para isso, então, obviamente, não é uma solução de curtíssimo prazo, mas é uma solução. A distribuidora precisará ter uma equipe maior, e isso tem um custo de operação e manutenção”. (GESEL-IE-UFRJ – 24.01.2024) Para ler a matéria na íntegra, clique neste link.