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Índios impedem Funai de entrar em aldeia para liberar linhão Manaus-Boa Vista

Índios impedem Funai de entrar em aldeia para liberar linhão Manaus-Boa Vista

Os índios Waimiri Atroari, de Roraima, negaram a entrada de funcionários da Funai para avançar com o licenciamento da linha de transmissão que vai ligar Manaus (AM) a Boa Vista (RR). Os indígenas alegam preocupação com o alto risco de contágio pelo coronavírus e dizem que estão adotando um rígido isolamento social para evitar a disseminação da Covid-19. Os Waimiri Atroari reúnem cerca de 2,1 mil indivíduos. Na resposta enviada à Funai, a tribo alega que que as cidades que fazem limite com a terra indígena somavam mais de mil contaminações no final de julho. A meta da Funai era enviar tradutores do estudo de impacto ambiental para dentro do território indígena. O documento seria traduzido para a linguagem dos Waimiri Atroari. A fundação alegou à tribo que a intenção inicial era aguardar o fim da pandemia para continuar com a tradução do estudo. (Petronotícias – 05.08.2020)

Ibama lançará novo sistema de gestão de licenciamento ambiental

Ibama lançará novo sistema de gestão de licenciamento ambiental

O Ibama lançará no próximo dia 24 de agosto o Sistema de Gestão do Licenciamento Ambiental Federal (SisG-LAF). Desenvolvida em parceria com o Ministério da Economia, a ferramenta atua em todas as etapas do Licenciamento Ambiental Federal (LAF) com o aperfeiçoamento do controle do fluxo administrativo, da gestão de demandas e de prazos, e da comunicação com as partes interessadas. O evento é aberto ao público com foco em empreendedores que possuam processos de licenciamento abertos no Ibama, em profissionais que atuem em áreas relacionadas ao LAF e em órgãos/instituições públicas. (Agência CanalEnergia – 21.08.2020)

Ibama dispensa de análise obras na Escarpa Devoniana; MP-PR questiona decisão

Ibama dispensa de análise obras na Escarpa Devoniana; MP-PR questiona decisão

Interrompida no mês passado por determinação do Ibama a supressão da vegetação para a instalação de um dos trechos das linhas de transmissão do Sistema Gralha Azul, que corta a Escarpa Devoniana, importante bioma paranaense, foi retomada após o órgão nacional concluir não ser necessária sua anuência para o licenciamento ambiental da obra, cuja responsabilidade seria exclusiva do órgão estadual, o Instituto Água e Terra (IAT), que já concedeu as licenças de instalação para o empreendimento. O Grupo de Atuação Especializada em Meio Ambiente do MP-PR contesta, apontando que houve um fracionamento irregular sobre as áreas desmatadas no estudo de impacto ambiental do projeto. Pela legislação, qualquer projeto que envolva a supressão de vegetação superior a 50 hectares necessita da anuência do Ibama para obter a licença de instalação. O projeto Gralha Azul, conduzido pelo braço brasileiro da empresa brasileira Engie, prevê a supressão total de 93,9 hectares. Mas a obra foi dividida em dois trechos, com dois licenciamentos diferentes, um prevendo a supressão de 49.67 hectares e outro de 44,24. (Gazeta do Povo – 30.08.2020)

Licenciamento ambiental deve estar na pauta de votação de setembro

Licenciamento ambiental deve estar na pauta de votação de setembro

Em meio à forte reação negativa de investidores estrangeiros à nova escalada do desmatamento no Brasil, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), tem sinalizado a aliados que pretende votar o polêmico projeto de licenciamento ambiental em setembro. Mesmo ainda sem um calendário definido, o relator da proposta, deputado Kim Kataguiri (DEM-SP), ruralistas e alguns ambientalistas já vislumbram um cenário mais favorável para a aprovação do texto. Após o aceno de Maia, Kataguiri retomou no início de julho as conversas sobre o tema com entidades, o presidente da Frente Parlamentar de Agropecuária (FPA), Alceu Moreira (MDB-RS), e com o líder da Frente Parlamentar Ambientalista, Rodrigo Agostinho (PSB-SP). Pontos sensíveis aos ambientalistas, como a dispensa de licença para atividades agropecuárias e a definição sobre a quem caberá liberar as licenças (Estados e municípios ou a União) permanecem. (Valor Econômico – 21.07.2020)

Neoenergia reduz impacto com inovação que evita aterramento

Neoenergia reduz impacto com inovação que evita aterramento

Para reduzir os impactos ambientais da construção de linhas de transmissão no Mato Grosso do Sul, concedidas no Lote 4 do leilão 005/2016 da Aneel, a Neoenergia construiu três quilômetros de estivas de madeira de eucalipto para acessar as torres de transmissão, evitando o aterramento de áreas alagadas e, assim, contribuindo com a conservação da biodiversidade e da paisagem locais. A solução foi adotada em dois trechos de linhas de transmissão do lote, que somam cerca de 200 quilômetros de extensão, passando por áreas de Mata Atlântica e Cerrado e terrenos alagados por influência do rio Paraná. Para a instalação das estivas, foram usadas toras de madeira de eucalipto não tratado, treliçadas perpendicularmente e fixadas por pinos de aço de vergalhões. A necessidade de terraplanagem foi reduzida e a retirada de vegetação não foi necessária. (Brasil Energia – 20.07.2020)

Garimpo ilegal na Amazônia ameaça romper maior linhão de energia do País

Garimpo ilegal na Amazônia ameaça romper maior linhão de energia do País

O avanço dos garimpos ilegais na Amazônia ameaça, agora, a mais cara e moderna rede de transmissão de energia do Brasil. A rota do crime minerário passa agora embaixo do linhão de 2.076 quilômetros de extensão que distribui a energia da hidrelétrica de Belo Monte, com riscos graves de derrubar suas torres e causar um apagão nacional. O Estadão teve acesso a uma série de denúncias sobre os garimpos que foram feitas nos últimos meses pela concessionária que controla a linha de transmissão, a Belo Monte Transmissora de Energia (BMTE), empresa que pertence à chinesa State Grid, em parceria com a Eletrobrás. (O Estado de São Paulo – 31.07.2020)

TDSE GESEL sobre licenciamento ambiental para novos sistemas de transmissão

TDSE GESEL sobre licenciamento ambiental para novos sistemas de transmissão

O GESEL está publicando o Texto de Discussão do Setor Elétrico (Nº 89), intitulado “Licenciamento ambiental de novos sistemas de transmissão no Brasil: critérios para enquadramento pelos órgãos ambientais”. O objetivo do estudo é identificar e avaliar os critérios ambientais estaduais e federais no Brasil que definem o rito do licenciamento ambiental de sistemas de transmissão, através da identificação dos marcos legais utilizados pelos órgãos ambientais; análise dos critérios ambientais para enquadramento do licenciamento ambiental de sistemas de transmissão no Brasil; e comparação entre regramentos aplicados em todos os estados da federação. De autoria de Lillian Monteath, Ricardo Abranches Felix Cardoso Junior, Alessandra Schwertner Hoffmann, Carolina Vasconcellos Salcedo, Benoit Lagore e Bruno Busato Rocha, o TDSE foi realizado no âmbito do projeto de pesquisa “Projeto de Portal de Referência para o Licenciamento Ambiental de Sistemas de Transmissão, realizado pelo GESEL em parceria com a State Grid. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 27.05.2020)

PL do licenciamento ambiental está pronto, diz relator

PL do licenciamento ambiental está pronto, diz relator

O deputado federal Kim Kataguiri (DEM-SP) disse que o relatório da Lei Geral de Licenciamento Ambiental (PL 3729/04) está pronto para ser votado no plenário da Câmara dos Deputados, embora haja muitas críticas de ambientalistas ao texto atual. Devido à sensibilidade do tema, a expectativa é que o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), só paute o texto quando os trabalhos presenciais forem retomados. Segundo Kataguiri, restam “divergências de princípios que é muito difícil de conciliar”. O deputado também afirmou que já teria votos suficientes para aprovação. A expectativa é que a votação aconteça entre agosto e setembro, desde que haja um adiamento das eleições municipais para dezembro. (Agência CanalEnergia – 02.06.2020)

Licenciamento da LT Boa Vista será retomado após a pandemia, segundo PPI

Licenciamento da LT Boa Vista será retomado após a pandemia, segundo PPI

O processo de licenciamento do linhão de Manus – Boa Vista foi paralisado por causa da pandemia de coronavírus, mas será retomado assim que o cenário de crise de saúde for superado, disse Rose Hofmann, secretaria de Apoio ao Licenciamento Ambiental e à Desapropriação do PPI do Ministério da Economia. O processo estava na fase de tradução da documentação para a língua dos povos indígenas locais, em cumprimento a Convenção nº 169 da Organização Internacional do Trabalho – OIT sobre Povos Indígenas e Tribais, adotada em Genebra, em 27 de junho de 1989. O projeto licitado em 2011 deveria estar em operação desde janeiro de 2015, mas não saiu do papel por dificuldades de licenciamento ambiental e ações judiciais. O empreendimento tem 715 km de extensão, dos quais 123 km atravessam a terra indígena Waimiri-Atroari. (Agência CanalEnergia – 02.06.2020)