Logo NDM
Artigo GESEL: “A proposta do MME de reforma do setor elétrico brasileiro”

Artigo GESEL: “A proposta do MME de reforma do setor elétrico brasileiro”

Em artigo publicado no Broadcast Energia, Nivalde de Castro (Professor do Instituto de Economia da UFRJ e Coordenador-Geral do GESEL), Katia Rocha (Pesquisadora do IPEA) e Bianca Magalhães de Castro (Pesquisadora Plena do GESEL-UFRJ) tecem considerações acerca da proposta de reforma do setor elétrico brasileiro (SEB) apresentada pelo Ministério de Minas e Energia (MME). O planeamento é assentado em três pilares: (i) Tarifa Social de Energia Elétrica (TSEE), (ii) redistribuição e racionalização de encargos e subsídios, e (iii) abertura do mercado de energia elétrica para o Grupo B. Os autores pontuam que o Brasil apresenta uma grande dicotomia e dispersão entre custos e tarifas no ambiente de contratação regulada (ACR), que têm como causa central os altos encargos e subsídios – de caráter, sobretudo, privado, regressivo e discriminatório – “construídos” ao longo dos anos, engendrando ineficiências no setor. A esse respeito, a proposta do MME avança no tratamento dessa questão, acenando para o rateio mais equilibrado desses custos, bem como para a eliminação gradual de subsídios cuja manutenção não é mais justificada. Uma crítica ao texto, todavia, é a falta de posição firme quanto à redução dos subsídios concedidos aos consumidores usuários de micro e minigeração distribuída (MMGD), item que, segundo os autores, está “quebrando a harmonia do SEB”. Ademais, a proposta faz indicação a um cronograma de liberalização do mercado para a baixa tensão com prazo de cerca de três anos, tendo início em março de 2027 com a abertura para consumidores industriais e comerciais, enquanto a abertura para os demais consumidores – incluindo os residenciais – aconteceria a partir de março de 2028. Os autores ponderam que a previsão de abertura escalonada e gradual tem o potencial de diminuir inúmeras distorções do SEB, sendo, portanto, vista como uma solução estrutural para diversas questões ainda presentes no setor. Destaca-se, entretanto, que esse processo não deve fixar datas, mas sim condicionantes prévios, mirando atenuar o risco dos agentes. Por fim, o artigo enfatiza que a atual proposta do MME consolida todo um trabalho de evolução e maturidade em direção a aprimoramentos regulatórios para uma completaliberalização e maior concorrência. Leia abaixo o artigo na íntegra:

Setor de energia demandará investimentos de R$ 2,3 tri até 2029, diz governo

Setor de energia demandará investimentos de R$ 2,3 tri até 2029, diz governo

O setor de energia, incluindo petróleo e gás natural, demandará investimentos de R$ 2,3 trilhões até 2029. A projeção faz parte da minuta do PDE 2029, disponibilizada na quarta-feira (23). De acordo com o documento, do total de investimentos previstos, 77,6% serão absorvidos pelo setor petróleo e gás. Já a área de geração e transmissão de energia elétrica representará 19,6%, incluindo GD. Outros 2,3% serão destinados ao aumento da oferta de biocombustíveis. Para ler o PDE 2029 na íntegra, clique aqui. Para ler a matéria na íntegra, clique aqui. (Valor Econômico – 23.10.2019)

Governo sugere pacote legislativo para fortalecer novo mercado do gás

Governo sugere pacote legislativo para fortalecer novo mercado do gás

Ainda em implantação, o “choque de energia barata” a partir da exploração do gás do pré-sal prometido pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, precisa de base jurídica mais sólida. O governo elaborou três sugestões que fortalecem a tributação do gás natural. O pacote é formado por uma PEC, uma proposta de lei complementar e uma Resolução do Senado. Para ler a matéria na íntegra, clique aqui. (Valor Econômico – 21.10.2019)

Ministério da Economia quer alíquota única para ICMS do gás natural

Ministério da Economia quer alíquota única para ICMS do gás natural

O Ministério da Economia tenta uma saída para uniformizar a tributação nos estados sobre os setores de gás natural e geração de energia termoelétrica, que passa pelo criação de uma alíquota única de ICMS em todo o país, por meio de mudanças na legislação federal. Defende também que a cobrança do ICMS sobre a energia termoelétrica seja feita na geração (origem) e não mais no destino (distribuição), como uma medida para reduzir a carga tributária ao longo da cadeia de gás natural e energia. Para ler a matéria na íntegra, clique aqui. (Agência Epbr – 23.10.2019)

Orçamento Fiscal da União em favor do MME

Orçamento Fiscal da União em favor do MME

A Vice-Presidência comunicou o envio da proposta ao Congresso Nacional de modificação do Projeto de Lei nº 45, de 2017-CN, que “abre ao Orçamento Fiscal da União, em favor do Ministério de Minas e Energia, de Encargos Financeiros da União e de Operações Oficiais de Crédito, crédito especial no valor de R$ 34,6 bilhões para os fins que especifica”. Para ler a matéria na íntegra, clique aqui. (Brasil Energia – 21.10.2019)

Comissão aprova benefício para implantação de gestão de energia

Comissão aprova benefício para implantação de gestão de energia

A Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados aprovou proposta que prevê medidas de compensação tributária para empresas consumidoras intensivas de energia elétrica que implementarem o sistema de gestão de energia ISO 50001 – norma da  ABNT para auxiliar as empresas a usar a energia de maneira mais eficiente. Para ler a matéria na íntegra, clique aqui. (Agência Câmara – 21.10.2019)

Ministro apresenta a parlamentares relatório com medidas de modernização do setor

Ministro apresenta a parlamentares relatório com medidas de modernização do setor

O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, reuniu parlamentares das comissões de Minas e Energia da Câmara e de Infraestrutura do Senado, para anunciar as conclusões do relatório entregue no inicio do mês pelo grupo de trabalho que discute as ações de modernização do setor elétrico. Foi apresentado um plano com 87 ações a serem desenvolvidas em 15 frentes de atuação, entre 2019 e 2023. Veja o infográfico apresentado na reunião aqui. Para ler a matéria na íntegra, clique aqui. (Agência CanalEnergia – 18.10.2019)

Bolsonaro diz que governo estuda redução de impostos em placas solares

Bolsonaro diz que governo estuda redução de impostos em placas solares

Depois da polêmica envolvendo o fim de subsídios para a GD no Brasil, o presidente Jair Bolsonaro anunciou nesta quarta-feira (16) que o governo pode reduzir impostos sobre as placas de energia solar. Bolsonaro afirmou que pediu ao ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, que a pasta realize estudos sobre essa possibilidade. Para ler a matéria na íntegra, clique aqui. (Petronotícias – 16.10.2019)

Risco hidrológico segue sem definição no Senado

Risco hidrológico segue sem definição no Senado

A falta de clareza sobre o tamanho do custo da repactuação do risco hidrológico com os donos de hidrelétricas ainda segura a votação do PL 3.985/19 na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. O projeto tinha a previsão de ser pautado para a votação em reunião prevista para hoje, 15, o que não se confirmou. Se aprovado pela comissão, o projeto, que já passou pela Câmara, deverá ser votado no plenário antes de seguir para sanção presidencial. Para ler a matéria na íntegra, clique aqui. (Valor Econômico – 15.10.2019)

Hidrelétrica perde espaço em plano energético

Hidrelétrica perde espaço em plano energético

O próximo PDE 2029, cuja versão preliminar deve ser divulgada neste mês pelo MME e colocada em consulta pública, vai trazer uma quebra de paradigma no setor elétrico brasileiro. As hidrelétricas, pela primeira vez, responderão por menos da metade (49%) da capacidade instalada da matriz elétrica brasileira, no fim da próxima década. A queda da participação das hidrelétricas será compensada pelo crescimento das termelétricas (de 14% para 19%), principalmente a gás natural. Para ler a matéria na íntegra, clique aqui. (Valor Econômico – 15.10.2019)