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Francisco Eduardo de Souza apresenta indicadores do Projeto Novos Desenhos de Mercado

Francisco Eduardo de Souza apresenta indicadores do Projeto Novos Desenhos de Mercado

Neste vídeo, Francisco Eduardo Pires de Souza (Professor do Instituto de Economia da UFRJ e Coordenador do Grupo de Conjuntura e Macroeconomia Aplicada) apresenta e examina indicadores macroeconômico-setoriais que integram a pesquisa do Projeto de P&D “Novos Desenhos de Mercado”. Esses indicadores podem ser visualizados também nos infográficos deste projeto. Assista o vídeo na íntegra:

Seminário GESEL: Proposições para Liberalização do Mercado Cativo

Seminário GESEL: Proposições para Liberalização do Mercado Cativo

No dia 20 de setembro de 2024, às 9h30, no Instituto de Economia da UFRJ – Sala 102 (Campus da Praia Vermelha), aconteceu o Seminário GESEL: Proposições para Liberalização do Mercado Cativo. O evento, presencial, teve como elemento central um novo estudo do GESEL, o Texto de Discussão do Setor Elétrico (TDSE) Nº 127, que foi lançado no mesmo dia. A coordenação foi de Nivalde de Castro (Coordenador do GESEL) e as palestrantes foram Katia Rocha (Pesquisadora – IPEA) e Maria Bernadete Gutierrez (Pesquisadora – IPEA). Os debatedores presentes foram: Luiz Felipe Falcone de Souza (Diretor Regulatório – EDP Brasil), Fernando Maia (Diretor de Regulação – Grupo Energisa), Rafael Gomes (Gerente de Regulação do Serviço e Estratégia Regulatória – CPFL Energia), Cristiano Logrado (Diretor de Regulação e Mercado – Grupo Equatorial), Aldo de Jesus Pessanha (Diretor de Regulação Estratégica e Planejamento – Enel), Fabiano Carvalho (Diretor de Regulação – Neoenergia) e Marcelo Leite Freire (TCU). Acesse aqui o TDSE GESEL Nº 127: https://gesel.ie.ufrj.br/wp-content/uploads/2024/09/tdse_127.pdf Acesse a apresentação do seminário: A Agenda para a Liberalização do Mercado de Energia Elétrica no Brasil: Convergências e diferenças às Melhores Práticas Internacionais, por Katia Rocha (IPEA), Maria Bernadete Gutierrez (IPEA), Thereza Aquino (GESEL) e Nivalde de Castro (GESEL). Acesse o vídeo do evento:

Os desafios e oportunidades da GD social no Brasil

Os desafios e oportunidades da GD social no Brasil

Nivalde de Castro 1 Rubens Rosental 2 As mudanças climáticas estão desempenhando um papel fundamental,irreversível e indutor no processo global de transição energética. Os impactos doseventos climáticos extremos estão se tornando cada vez mais frequentes e graves,como tempestades mais intensas, secas prolongadas, ondas de calor e elevaçãodo nível do mar. Esses eventos estão impondo graves consequências para ascomunidades, economias e ecossistemas em todo o mundo, aumentando aurgência de reduzir as emissões de gases de efeito estufa para mitigar os impactosdo aquecimento global. As situações de emergência climática com riscos crescentes, sendo o trágicoexemplo do Rio Grande do Sul um sinal dos novos tempos, tendem a aumentara conscientização popular, gerando uma pressão crescente para que o poderpúblico e a iniciativa privada tomem medidas para combatê-las. Neste sentido,movimentos populares, como os protestos dos jovens pelo clima e as campanhasde ativismo ambiental, têm ampliado o apoio público às ações que promovam atransição para fontes de energia mais limpas e renováveis. Nesta direção, os avanços tecnológicos referentes às fontes renováveis, comoenergia solar e eólica, armazenamento de energia e eletrificação dos transportes,estão transformando-as gradativamente em opções mais acessíveis ecompetitivas em comparação com as fontes de energia tradicionais, comopetróleo, carvão e gás natural. Assim, a redução dos custos da energia renovávelestá acelerando a transição energética, tornando-a economicamente viável. Nestecenário, a China se destaca como um polo tecnológico dinâmico, tendo em vistaa sua dimensão econômica e os maiores desafios globais de descarbonização. Artigo publicado no Broadcast Energia. Disponível em:https://energia.aebroadcast.com.br/tabs/news/747/48622769. Acesso em: 31 de mai. 2024. 1 Professor do Instituto de Economia da UFRJ e Coordenador do Grupo de Estudos do SetorElétrico (GESEL-UFRJ). 2 Pesquisador Sênior do GESEL-UFRJ. Nota-se que diversos países estão implementando políticas e ações para reduziras emissões de gases de efeito estufa e promover a adoção de energias renováveis.Essas medidas incluem fortes subsídios, incentivos fiscais para energia limpa,metas de energia renovável, padrões de eficiência energética e precificação decarbono. Deste modo, as políticas públicas estão desempenhando um papelcrucial e estratégico na aceleração da transição energética, tendo em vista queimpõem necessidades e abrem oportunidades de novos investimentos emenergia limpa. No Brasil, como foco deste pequeno e objetivo artigo, destaca-se neste contextotecnológico o crescimento exponencial da micro e minigeração distribuída(MMGD). No período entre 2017 e 2022, esta tecnologia teve expansão superior a17 GW de capacidade instalada de geração, superando 1,6 milhão de sistemassolares fotovoltaicos conectados à rede de distribuição, associados a mais de 2milhões de unidades consumidoras. Esse crescimento expressivo foi impulsionado por política governamental,iniciada em 2012 com regulamentação da Agência Nacional de Energia Elétrica(Aneel), que estabeleceu regras para a conexão desses sistemas à rede elétrica,com fortes subsídios de não pagamento da Tarifa de Uso do Sistema Distribuição(Tusd). A queda nos preços dos painéis solares também desempenhou um papelfundamental desta expansão, tornando a geração solar distribuída uma opçãoacessível e economicamente muito vantajosa para residências e empresas. No entanto, há uma possibilidade importante de crescimento da GD associadaao conceito de “transição justa”, ainda muito pouco explorada no Brasil. Aexpansão dos sistemas de MMGD se dá em segmentos sociais com poderaquisitivo com condições de arcar com os investimentos e se beneficiar de tarifasbem menores. No entanto, as classes sociais menos favorecidas não conseguemter acesso a estes benefícios, daí deriva a proposta de projetos de GD Social. Paratanto, é necessário o desenvolvimento de políticas públicas com o objetivo gerale direto de reduzir o custo de energia elétrica para este segmento, em paralelo àdescarbonização. No Brasil, ainda existem muitas comunidades, especialmente em áreas rurais eremotas, que não possuem um acesso confiável à eletricidade. Assim, projetos deGD Social podem ser uma alternativa eficaz para essas áreas, permitindo quecomunidades isoladas gerem sua própria energia a partir de fontes renováveis,principalmente solar e biomassa. Essa solução não apenas melhoraria aqualidade de vida dessas comunidades, fornecendo eletricidade com qualidadepara iluminação, comunicação e desenvolvimento econômico, contribuindo deforma direta para a inclusão social e a redução da desigualdade. A GD Socialpoderia, também, promover o empoderamento dessas comunidades,possibilitando que participem ativamente da transição energética. Neste sentido, cooperativas energéticas e iniciativas de energia comunitáriacapacitam os membros da comunidade a se tornarem produtores de energia, emvez de apenas consumidores passivos. Isso fortaleceria os laços comunitários e,ainda, geraria benefícios econômicos locais, uma vez que os lucros da geração deenergia seriam reinvestidos na própria comunidade. Além disso, podem criaroportunidades de empregos, desde a instalação de equipamentos de geração deenergia renovável até a operação e manutenção de sistemas locais. Portanto, háuma ampla gama de oportunidades nesta cadeia de valor associada à projetos deGD social. Desta forma, há um potencial de projetos direcionado para as famíliasmais carentes que permitem, simultaneamente, combater a pobreza energética econtribuir para o processo de descarbonização, em suma da transição energéticajusta. Destacam-se, a título de exemplo, dois singulares projetos em andamento quepodem servir de modelo de transição justa com base no protagonismo dascomunidades vulneráveis. O primeiro é a ONG Gerando Falcões, um projeto,atualmente em fase piloto, que vem desenvolvendo tecnologias sociaisinovadoras e replicáveis, com o objetivo de transformar as favelas em ambientesdigitais, dignos e desenvolvidos. A atuação da ONG é multidimensional e emrede, com forte protagonismo das lideranças e comunidades dos territórios,contando com a participação da iniciativa privada e do poder público. O segundo é uma cooperativa solar que está promovendo a sustentabilidadeeconômica e ambiental através da redução de custos de energia para 49 famíliasnas favelas da Babilônia e do Chapéu Mangueira, no Rio de Janeiro. A iniciativaé liderada pela ONG Revolusolar. Ambos os projetos não apenas diminuem oscustos associados ao consumo de eletricidade, mas também criam empregos,formando mão de obra local para atuar como técnicos de instalação e manutençãode painéis solares. Nestes termos, a superação da pobreza energética no Brasil é uma meta tangívelque exige uma participação ativa de todos os segmentos da sociedade. O avançode inovações tecnológicas já aponta para um horizonte promissor, no qual aenergia limpa é barata e abundante. É, contudo, imperativo que o poder público,em sinergia com a sociedade civil e a iniciativa privada, proponha e fortaleçapolíticas que enderecem tanto a urgência de medidas de sustentabilidadeeconômica e social, capaz de reduzir as tarifas de energia elétrica.

PDI ANEEL com participação do GESEL

PDI ANEEL com participação do GESEL

Inteligência Artificial e Ciência de Dados Aplicados em PDI: ‘Ciência de Dados e Sistemas Inteligentes para propor e quantificar novos Desenhos de Mercado com seus rebatimentos nos stakeholders do Setor Elétrico’, projeto desenvolvido em parceria entre a Volt Robotics, o GESEL – Grupo de Estudos do Setor Elétrico – UFRJ e a AES Brasil. Na última semana, as equipes das 3 instituições se reuniram em São Paulo para avaliar e direcionar esforços a serem realizados ao longo do PDI ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica de forma a se avaliar desenhos de mercado que melhor se adequem às novas realidades do Setor Elétrico Brasileiro. O projeto busca a construção de um ambiente colaborativo e conciliador em nível setorial para avaliação e discussão da evolução do quadro legislativo e regulatório de forma a garantir o equilíbrio econômico-financeiro dos agentes de geração, além de mensurar os rebatimentos desta evolução no setor elétrico em geral. O PDI terá uma série de ações de comunicação e divulgação de resultados com os demais agentes do Setor Elétrico, então, fiquem atentos aos nossos próximos passos!

Equatorial investe em torre de transmissão móvel para O&M no Pará

Equatorial investe em torre de transmissão móvel para O&M no Pará

A Equatorial Energia investiu R$ 4,4 milhões em uma torre de transmissão móvel visando garantir uma redução aproximada de 5 horas no tempo de recomposição do sistema elétrico em casos de contingência em linhas da empresa no Pará. O aporte na solução, classificada pela empresa como precursora no Brasil, acontece via Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel, com parceria do Instituto Lactec. O equipamento tracionado se assemelha a um caminhão, utiliza mecanismos hidráulicos, e tem a capacidade de substituir uma torre comum de 69 kV ou 138 kV que possa ter sofrido algum dano ou que esteja em período de manutenção. Assim a nova torre móvel será capaz de suprir a demanda de serviço enquanto a estrutura tradicional passará por reparos, melhorando o tempo de resposta aos clientes. (CanalEnergia – 24.10.2022) 

Plano de Outorgas de Transmissão entra em consulta pública

Plano de Outorgas de Transmissão entra em consulta pública

O Ministério de Minas e Energia publicou nesta quinta-feira, 13 de outubro, portaria divulgando para Consulta Pública, o Plano de Outorgas de Transmissão de Energia Elétrica 2022 – Ampliações e Reforços – Rede Básica e Demais Instalações de Transmissão. Os documentos e informações sobre a consulta podem ser obtidos no site do MME e as contribuições podem ser enviadas em até 30 dias. De acordo com a portaria, as concessionárias listadas nos POTEE 2022 deverão verificar se a descrição de cada ampliação, melhoria ou reforço indicado é compatível com as instalações sob sua responsabilidade e adequada para compreensão, detalhamento dos projetos e orçamentação. (CanalEnergia – 13.10.2022)

Hitachi Energy quer fornecer equipamentos para 5 dos 6 lotes do próximo leilão de transmissão

Hitachi Energy quer fornecer equipamentos para 5 dos 6 lotes do próximo leilão de transmissão

A Hitachi Energy já iniciou conversas com empresas do setor de transmissão para ser a fornecedora de transformadores para ao menos cinco dos seis lotes que serão licitados em dezembro pela Aneel. Segundo o diretor de marketing e vendas da Hitachi Energy, a empresa tem realizado um trabalho ativo de mapeamento dos projetos que serão colocados ao mercado nos próximos leilões da Aneel, e avaliado em quais deles ela pode ser fornecedora. “Já temos conversas com algumas empresas, e queremos estar em pelo menos cinco dos seis lotes do próximo leilão”, disse. Hoje, fabricação de equipamentos para transmissão de energia é uma das principais linhas de negócios da companhia, e responde por aproximadamente metade da produção na planta de Guarulhos, na Grande São Paulo. (BroadCast Energia – 20.09.2022) 

Eletrobras será líder em ‘renovável’, diz Ferreira Jr.

Eletrobras será líder em ‘renovável’, diz Ferreira Jr.

A Eletrobras tem potencial de ser uma das maiores empresas de energia renovável do mundo, avalia Wilson Ferreira Jr., recém-eleito pelo novo conselho de administração para presidir a companhia. Para isso, um dos seus maiores desafios vai ser o de demonstrar que a privatização da maior empresa de geração e transmissão do país foi uma medida certa e gerará valor para o acionista e para todos os públicos, afirmou o executivo ao Valor. O executivo foi eleito como presidente da companhia na primeira reunião do novo conselho de administração da Eletrobras, realizada na sequência da AGE que aprovou a chapa única indicada para o colegiado. Os conselheiros também elegeram Ivan Monteiro, ex-presidente da Petrobras, para o cargo de presidente do conselho de administração. (Valor Econômico – 08.08.2022)

UBS BB: relatório destaca alta competitividade em leilão de transmissão

UBS BB: relatório destaca alta competitividade em leilão de transmissão

A alta competitividade do leilão de transmissão de energia elétrica realizado no dia 30/06, na B3, em São Paulo, foi destaque em relatório do UBS BB. Para a instituição financeira, a competição foi alta mesmo com os altos custos de construção e necessidade de financiamento. “Em geral a competição foi acirrada, com uma TIR [taxa interna de retorno, IRR, em inglês] real média ponderada de 6,8% e deságio médio de 46,2%”, frisou o documento. (BroadCast Energia – 01.07.2022)

Aneel define quotas da CDE e Proinfa para transmissoras

Aneel define quotas da CDE e Proinfa para transmissoras

A superintendência de Gestão Tarifária da Aneel fixou os valores das quotas referentes ao encargo da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) de abril de 2022, relativos às concessionárias de transmissão que atendam consumidor livre e/ou autoprodutor com unidade de consumo conectada às instalações da Rede Básica do SIN. O valor total é de R$ 199.256.606,32 e o prazo para recolhimento será até o dia 10 de julho de 2022. (CanalEnergia – 08.06.2022)