Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Marina Grossi (presidente do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável [CEBDS]) trata das consequências geopolíticas da retirada dos Estados Unidos do Acordo de Paris, destacando que, além da retórica de negação da emergência climática, essa postura prejudica os esforços globais para limitar o aumento da temperatura a 1,5°C. Ela ressalta a liderança da China nos investimentos em transição energética, superando os EUA, e a necessidade urgente de ação, especialmente nos próximos anos. A COP30, que ocorrerá no Brasil, surge como uma oportunidade crucial para o país retomar o protagonismo na diplomacia climática, acelerar a transição energética e engajar o setor empresarial na implementação de soluções concretas para a crise climática, diante de uma sociedade cada vez mais cética quanto às ações de governos e empresas. (GESEL-IE-UFRJ – 11.02.2025)