A demanda por novos projetos no setor eólico no Brasil deve voltar a crescer a partir de 2028, conforme apontado em um estudo da BloombergNEF. O aumento da eletrificação no país está impulsionando o consumo de eletricidade, o que beneficia a expansão da energia eólica. No entanto, o setor enfrenta desafios como a expansão da energia solar, incertezas sobre a limitação da geração, gargalos de transmissão e a queda de novos contratos de compra e venda de energia. Em 2024, os investimentos no setor eólico tiveram uma queda significativa em comparação com o ano anterior, fechando o ano com US$ 1,8 bilhão. A liderança em investimentos em fontes renováveis ficou com a energia solar, seguida pelos biocombustíveis, que têm potencial para desempenhar um papel relevante globalmente, especialmente na produção de combustível sustentável de aviação. No entanto, a produção real de biocombustíveis pode ficar abaixo do anunciado devido às dificuldades na conclusão de projetos de SAF. O Brasil também se destaca na produção de aço verde, com preços competitivos em comparação com outros países. Além disso, o país está investindo em incentivos para a cadeia de hidrogênio de baixo carbono, reservas de minerais estratégicos e na agricultura generativa. Como anfitrião da COP30, o Brasil tem a oportunidade de influenciar a agenda climática global e destacar seus avanços na transição para uma economia mais sustentável. (Broadcast Energia – 31.03.2025)