Um estudo do Instituto de Energia e Meio Ambiente revela que o Programa Luz para Todos pode necessitar de até 15 milhões de módulos fotovoltaicos, baterias e inversores, com um custo estimado de R$ 38 bilhões, para universalizar o acesso à energia elétrica em áreas remotas. Publicado na revista “Renewable and Sustainable Energy Reviews”, o estudo mostra que a implementação do programa geraria entre 58 e 234 mil toneladas de resíduos eletrônicos ao longo de 33 anos e destaca a falta de infraestrutura na Amazônia Legal para gerenciar esses resíduos. Apesar do custo elevado, o estudo sugere que a energia solar poderia ser mais econômica do que a energia gerada por combustíveis fósseis, e propõe que a diversificação das fontes de energia e o desenvolvimento de uma cadeia de serviços local poderiam mitigar os impactos ambientais e econômicos. (Agência CanalEnergia – 05.08.2024)