O mercado livre de energia elétrica está em rápida expansão no Brasil e permite que consumidores escolham de quem comprar energia, assim como já fazem com serviços como telefonia ou internet. No modelo tradicional (mercado cativo), a energia é fornecida exclusivamente pela distribuidora local, com tarifas reguladas pela Aneel. Já no mercado livre, é possível negociar preços, prazos e fontes (como energia renovável), proporcionando economia, previsibilidade e sustentabilidade. Hoje, somente empresas conectadas em média ou alta tensão — como indústrias, shoppings e escolas — podem migrar. Porém, o governo federal prevê a abertura total do mercado: pequenos comércios em 2026 e residências e consumidores rurais em 2027. A comercialização é intermediada por comercializadoras varejistas, que facilitam a entrada no ambiente livre e representam os consumidores na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Em 2023, o mercado livre tinha 38.531 unidades consumidoras. Em 2024, esse número saltou para 64.497 e, atualmente, já são mais de 73.300. O modelo oferece mais liberdade, contratos personalizados e contribui com metas de descarbonização, sendo ideal para empresas que buscam reduzir custos e reforçar compromissos ambientais. (Agência CanalEnergia – 03.06.2025)